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Pílula do dia seguinte – Como tomar? Como funciona?


Esta pílula é indicada para evitar uma gestação indesejada. Ela não é 100% eficaz, principalmente se você tomá-la após 72hs da relação sexual desprotegida.

Quanto mais precoce o uso (nas primeiras 24h de preferência), melhor é o resultado. Na verdade ela deveria ser chamada de “pílula do dia” e não “pílula do dia seguinte”.

Como e onde comprar

Você pode comprá-la em qualquer farmácia e desde 2005 ela é fornecida pelos postos de saúde da rede pública. Não é necessária receita médica, mesmo sendo menor de idade e não necessita estar acompanhada de um responsável.

Ela é vendida em duas versões: dose única (Levonorgestrel 1,5 mg) ou em duas tomadas (Levonorgestrel 0,75 mg).

Dose única ou duas tomadas?

Dose única é como o nome já diz, deve ser tomado um comprimido apenas (em uma única vez).

No caso de duas tomadas, a caixa vem com dois comprimidos e você deve tomar o primeiro comprimido assim que possível e o segundo doze(12) horas depois.

A eficácia é semelhante nas duas versões, pois a quantidade de hormônio presente nos comprimidos em duas tomadas somadas é exatamente a mesma que da dose única.

O que muda exatamente é a praticidade e o risco de esquecer de tomar o segundo comprimido 12h depois.

Então caso você só encontre a segunda opção, por haver risco de esquecimento da segunda dose, recomendo a tomada das duas pílulas de uma vez só.



Nos casos de violência sexual

Lembre sempre que a pílula não protege para as relações sexuais que forem ocorrer após o uso da própria pílula. A pílula do dia seguinte serve para a relação ou para as relações que ocorreram minutos ou horas antes.

Portanto, depois de ter tomada a pílula, para ficar protegida para as relações sexuais que virão você deve usar outros métodos de proteção até a próxima menstruação.

Ela não oferece proteção contra doenças sexualmente transmissíveis e o parceiro não deve fazer uso da pílula, somente você!

Medicamentos que podem cortar ou diminuir o efeito da pílula

Alguns remédios como:

Antibióticos (ampicilina, amoxicilina, penicilina, rifampicina e doxaciclina), antifúngicos (griseofulvina), antirretrovirais (usados para tratamento de AIDS como ritonavir, nelfinavir), barbitúricos (utilizados em casos de epilepsia, enxaquecas e também como sedativos e anestésicos, como fenobarbital, topiramato, carbamazepina, fenitoína e hidantoína), podem cortar ou diminuir o efeito da pílula, pois diminuem a concentração hormonal presente nela, aumentando o risco de gravidez.

Uso da pílula se você estiver gravida, como proceder

Se você estiver gravida a pílula do dia seguinte não deve ser utilizada.

Da mesma forma se você estiver amamentando (até seis semanas após o parto), pois o hormônio presente no medicamento pode passar para o leite materno.

Se mesmo assim você precisar tomá-la, vai precisar suspender a amamentação temporariamente.

A Pílula não é abortiva

Não precisa ficar com medo, a pílula do dia seguinte não é abortiva, já que sua ação depende da fase do ciclo em que é utilizada.

A pílula age inibindo ou retardando a ovulação, aumenta a viscosidade do muco cervical, dificultando assim a chegada do espermatozoide ao óvulo e ainda impede a implantação do óvulo fecundado, fazendo com que a gravidez não ocorra.

Então, se o seu óvulo já estiver fecundado e implantado no útero esta pílula não impede o desenvolvimento da gravidez.

Efeitos e sintomas devido a Alta dose hormonal

Outro detalhe, devido à alta dose de hormônio presente nela, alguns sintomas são previstos e comuns após a tomada, como náuseas, tonturas, vômitos, diarreia, sangramentos irregulares, diminuição ou aumento do fluxo menstrual e sensibilidade mamária.

Um cuidado que você terá que ter: se ocorrer vômito dentro de 3 a 4 horas da ingestão da pílula, você deve repetir a dose, pois a eficácia pode ficar reduzida.

Atrasos menstruais de 1 a 2 dias da data prevista também são esperados.

Agora, se a menstruação atrasar por mais de sete dias, indico que você procure fazer exames para avaliar a possibilidade de ocorrência de gestação.

Evite tomar frequentemente

A pílula é uma medicação de emergência e, portanto, não deve ser utilizada como rotina.

Esse medicamento tem elevadas taxas hormonais e o seu uso repetido ainda não tem total segurança, e pode aumentar o risco para algumas doenças como câncer de mama, trombose e embolia pulmonar.

Além disso, se você utilizar mais de uma vez por mês pode diminuir sua eficácia, aumentando a incidência de gestação.

Portanto, se você observar que a necessidade do uso da pílula de emergência está muito frequente, você deve procurar um médico ginecologista para iniciar um método contraceptivo eficaz ou rever o método que está usando.

Fonte: Sexo sem Dúvida
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